domingo, 9 de março de 2008

Trigésimo Primeiro Capítulo - Das Revoluções

Existem revoluções e revoluções. Esta é solar. Tem seu início às 17h14 de hoje e, como todas as revoluções, tem sua revolucionária. Uma pessoa que a gente simples e sincera reconhece como sua igual. Uma pessoa que olha a todos nos olhos, que tem qualidade na atenção, que nos ensina a todos, sempre.
Felicidades, companheira de estrada.


domingo, 20 de janeiro de 2008

Trigésimo Capítulo - Do Ser


Nec certam sedem, nec propriam faciem, nec munus ullum peculiare tibi dedimus, o Adam, ut quam sedem, quam faciem, quae munera tute optaveris, ea, pro voto, pro tua sententia habeas et possideas.

Definita ceterir natura intra praescriptas a nobis leges coercetur.

Tu, nullis angustiis coercitus, pro tuo arbitrio, in cuius manu te posui, tibi illam praefinies.

Medium te mundi posui, ut circumspiceres inde commodius quicquid est in mundo.

Nec te celestem neque terrenum, neque mortalem, neque immortalem fecimus, ut tui ipsius quasi arbitrarius honorariusque plastes et fictor, in quam malueris tute formam effingas...

Pico della Mirandola.

Oratio de hominis dignitate.
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Não te dei face, nem lugar que te seja próprio, nem dom algum que te faça particular, ó Adão, a fim de que tua face, teu lugar e teus dons, tu os desveles, conquistes e possuas por ti mesmo.

Natureza definida de outras espécies em leis por mim estabelecidas.

Mas tu, a quem nenhum confim delimita, por teu próprio arbítrio, entre as mãos daquele que te colocou, tu te defines a ti mesmo.

Te pus no mundo a fim de que possas melhor contemplar o que contém o mundo.

Não te fiz celeste nem terrestre, mortal ou imortal, a fim de que tu mesmo, livremente, à maneira de um bom pintor ou de um hábil escultor, descubras a tua própria forma...

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Vigésimo Nono Capítulo - De um Novo Ano

A chegada de mais um ano traz, invariavelmente, a necessidade de fazer o balanço do que passou e, principalmente, de formular promessas e resoluções para o futuro.
Não é o que pretendemos, aqui.
Preferimos lembrar que um ano novo começa a cada alvorada, a cada momento.
Que sempre é tempo de ser feliz e solidário.
Que alegria não ocupa espaço, nem envelhece.
Que dividir é melhor que acumular. Que a compreensão abrilhanta e a intolerância apequena, amesquinha, degenera.
Um ano tem trezentos e sessenta e cinco dias de vinte e quatro horas, cada uma com sessenta minutos. É um monte de oportunidades para recomeçar. Vamos aproveitá-las.